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Vivendo e aprendendo

Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dançe, cante, corra, viva. Não tenha medo de Viver e ser feliz!
Existem momentos na vida, que podem parecer bobos, que possam parecer comuns para você no enquanto, mas um dia você pode olhar pra traz e diz: esse foi o dia mais feliz de minha vida. "até agora".
Por isso, aprecie cada momento na vida, como se fosse único, e especial, com uma pessoa especial.Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina!
Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porem, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o

Victor Hugo

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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Texto acolher e cuidar -Prof Teresinha

ENCONTROS: 1o- e 03 de ABRIL
CURSO: Pedagogia
DISCIPLINA: Socioantropologia: o homem no espaço e tempo contemporâneo
PROFESSOR (A): Terezinha Bersani
OBJETIVO: receber os alunos (as)
QUESTÕES: O ACOLHER E O CUIDAR.
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM: que as alunas conheçam o prédio e a instituição.
CONTEÚDO: visita as dependências da instituição.
O CAMINHO DA AULA:
PASSOS:
A PRÁTICA DO APRENDER:
o conhecimento do ambiente e suas construções são o primeiro passo da aprendizagem, isto é, o modo de contextualizar as informações.
AVALIAÇÃO: comparecer no primeiro dia de aula.
BIBLIOGRAFIA:
Gomes, Márcia Constância Pinto Aderne-Pinheiro, Roseni. Acolhimento e vínculo: práticas de integralidade na gestão do cuidado em saúde em grandes centros urbanos
ANEXO PÓS AULA:

ACOLHER E CUIDAR.

Os autores do texto colocam o acolhimento como processo intercessor da construção das relações humanas. Pela pesquisa bibliográfica no Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa, o termo acolhimento está relacionado ao “ato ou efeito de acolher; recepção, atenção, consideração, refúgio, abrigo, agasalho”. “E, acolher significa: dar abrigo ou agasalho a; hospedar; receber: atender; dar crédito a; dar ouvidos a; admitir, aceitar; tomar em consideração; atender a”. Já vínculo é “tudo o que ata, liga ou aperta; ligação moral; gravame, ônus, restrições; relação, subordinação; nexo, sentido”. No Dicionário Houaiss, o termo acolhimento não existe, porém acolher significa “oferecer ou obter refúgio, proteção ou conforto físico. Ter ou receber (alguém) junto a si. Receber, admitir, aceitar. “Dar crédito, levar em consideração”. Já vínculo é definido como “aquilo que ata, liga ou aperta: que estabelece um relacionamento lógico ou de dependência, que impõe uma restrição ou condição”.

Os termos induzem a definição de responsabilidades e solidariedade entre serviços e população, a humanização das práticas educativas, o estabelecimento de um vínculo entre profissionais da educação, e o estímulo à organização da comunidade para o exercício do controle social e o reconhecimento da educação como principio inalienável do ser humano.

Há vasta produção da categoria vínculo no âmbito da psicologia social (psicologia social e comunitária). Acolhimento e cuidado são instrumentos para interpretar o comportamento social das pessoas na rede de relações sociais. O entendimento de como elas se organiza como os intercâmbios são realizados e as formas de troca socialmente aceitáveis são importantes para a compreensão da estrutura social na qual as redes se realizam.

As autoras afirmam que, para o estudo da rede de relações, é importante observar:
a) o que é trocado, isto é, o conteúdo dos vínculos (bens materiais,
drogas, favores sexuais, relações de amizade, cumplicidade, hostilidade);
b) com quem é trocado, ou seja, se são relações horizontais que se dão dentro de uma mesma geração ou entre pessoas com o mesmo status do grupo, ou são relações verticais do tipo patrão e empregado, entre pais e filhos;
c) o quanto é trocado, isto é, a densidade dos vínculos, se estreitos ou fluidos, contínuos ou eventuais.

Usamos figuras de linguagem – metáforas (elo, laço e nó) - para simbolizar processos comunicativos entre as pessoas. Elo na medida em que serve apenas como veículo de informações, e laço, quando consegue estabelecer um território comum onde os sujeitos e seus saberes interagem e dialogam, gerando ações comuns que sustenta a existência desse espaço de encontros. Há momentos em que o professor se encontra tão preso em sua própria corrente, que os elos se enroscam conformando um nó. CRIAR VÍNCULOS implica ter relações tão próximas e tão claras, que nos sensibilizamos com outro, direcionados a responsabilização e compromisso. A educação escolar pode desempenhar papel estratégico nas conformações das relações sociais pelo acolhimento e cuidado do aluno. Acolher e cuidar são criar vínculo. A noção de vínculo nos faz refletir sobre a responsabilidade e o compromisso. Daí que educação e democracia, andam juntas de modo a converter o partilhamento da cultura em valor intersubjetivo pelos cidadãos configurando universal.

A educação e pratica social e a vida social é portanto produto da ação dos homens na qual consciência e vontade aparecem como fatores decisivos, na transformação do real, sem deixar de levar em conta as condições históricas objetivas que existem independentemente da consciência e da vontade humanas.
A dimensão da educação como cultura é espaço de produção da vontade coletiva e, de formação de sujeitos, de fazer compromissos, de amadurecimento de nova a cidadania coerente com os significados contemporâneos. A nova cidadania tem como referente central a noção de direitos e diferença. Como pertencimento ao bem-estar e igualdade.

A mudança do modelo escolar atual passa pelas transformações das práticas, valorização de novos saberes, por uma postura mais dialógica da instituição e o aluno. Essas transformações são potenciais construtores de vínculo, aproximando quem oferece ou presta serviço de quem o recebe, personalizando a relação, que deve ser compromissada e solidária.
Contribuir para a qualidade da escola e democratização do conhecimento, se de integrar à “voz do outro”, que é mais que a construção de um vínculo responsável na perspectiva que coloca o aluno como sujeito de sua própria história. Isto nos leva a uma reflexão sobre as práticas educativas. Sem a devida reflexão estaremos reproduzindo as relações de poder na escola, uma guerra silenciosa nas desigualdades econômicas, na linguagem, nos corpos de uns e outros, pois o poder não é doado nem trocado so existe em ato. Qual poder exercido na sala de aula em relação a linguagem da criança? quais práticas são exercidas que possam silenciar? Quais podem existir enquanto estratégia de inserção social?

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