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Vivendo e aprendendo

Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dançe, cante, corra, viva. Não tenha medo de Viver e ser feliz!
Existem momentos na vida, que podem parecer bobos, que possam parecer comuns para você no enquanto, mas um dia você pode olhar pra traz e diz: esse foi o dia mais feliz de minha vida. "até agora".
Por isso, aprecie cada momento na vida, como se fosse único, e especial, com uma pessoa especial.Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina!
Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porem, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o

Victor Hugo

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Bullying contra professores na web

Revista Nova Escola
Criança e Adolescente
Comportamento
Edição 212 Maio 2008
Título original: Massacre virtual

Bullying contra professores na web


Alguns adolescentes usam a internet para agredir professores. Isso não é brincadeira, é crime. Evite-o ou defenda-se
Ana Rita Martins (ana.martins@abril.com.br)


"Fica livre dele eh a melhor coisa do mundo! Além de surdo eh chato! "

"Ela eh ridícula."

"Aquele vesgo do inferno sempre me dá nota baixa."

As frases acima estão ou estiveram publicadas na internet. Elas foram redigidas e postadas por alunos com a intenção de humilhar e ridicularizar professores. Conhecido como bullying - atitudes agressivas intencionais e repetitivas -, esse comportamento já era preocupação de educadores, que há muito procuram maneiras de evitar suas manifestações entre os jovens. A diferença é que agora são eles as vítimas. Quem tem o propósito de ferir os sentimentos do outro encontrou uma poderosa arma na internet, na qual essa conduta recebe o nome de cyberbullying.

No mundo virtual, fica mais fácil tornar públicos imagens e comentários depreciativos, usando para isso blogs, fotologs e sites de relacionamento, de forma anônima ou assumindo a autoria.

Alguns docentes tentam não se incomodar. O professor de Química George Lopes, de Silvânia, a 80 quilômetros de Goiânia, diz não se importar com a comunidade em que é citado (veja imagem acima), que existe há três anos. Quando foi publicada, ele apenas quis saber o teor dos comentários. Descobriu frases como "Dar uma pedrada nele é o meu sonho" e outras ainda mais ofensivas. "Todo educador é visto como chato pelos jovens. Eu sempre fui rígido, por isso os estudantes criaram essa forma de protesto. Além disso, sei que alguns adolescentes se sentem bem humilhando os outros. Mas não ligo, não me atinge", afirma.

Inconformismo e atitude

Outros, como Sidnei Raimundo de Melo, que leciona Matemática em Manaus, não escondem a indignação. Ele não quis ser fotografado, mas declarou que até pensou em abandonar a carreira ao ler na internet "O professor Raimundo é bisonho". "Fiquei triste, tive insônia e perdi a vontade de trabalhar". Sem o apoio da direção da escola, ele procurou o responsável pela publicação para conscientizá-lo do caráter agressivo de sua atitude. O jovem pediu desculpas e deletou tudo. "É meu dever ajudar a construir valores éticos na sala de aula", afirma Sidnei. Ele estava disposto a prestar uma queixa formal caso a conversa não surtisse efeito: "Os jovens precisam aprender que não dá para desrespeitar impunemente."

Chocada também ficou Maria Aparecida de Carvalho, que dá aulas de Física no Rio de Janeiro, ao descobrir que uma de suas aulas fora gravada em vídeo e estava num site com o título "Maria recebendo um santo". Ela costumava fazer paródias de músicas e adaptar as letras com conteúdos da disciplina para cantá-las com as turmas. Os comentários diziam que ela era ridícula e adorava aparecer. O vídeo foi deletado após a professora avisar que tomaria providências legais.

Esforço conjunto

Tentar evitar essas manifestações deve ser uma preocupação da escola e dos familiares para que não seja preciso partir para medidas extremas (leia os quadros abaixo). De acordo com o psicoterapeuta José Augusto Pedra, presidente do Centro Multidisciplinar de Estudos e Orientação sobre o Bullying Escolar, em São Paulo, só o esforço conjunto de pais e educadores é capaz de resultar em conscientização: "A prevenção envolve palestras, atividades que estimulem a solidariedade e a discussão do regimento interno da escola".

Se mesmo assim o professor for vítima de agressão virtual, algumas providências podem ser tomadas. Segundo a pesquisadora Cleo Fante, também do Centro Multidisciplinar sobre Bullying, caso nenhuma medida pedagógica ou legal seja tomada, os jovens continuarão a repetir essas atitudes porque terão certeza da impunidade. "Eles podem se sentir à vontade para denegrir a imagem do professor ou de qualquer outra pessoa. E isso não deve ser permitido, sob pena de comprometer a formação do indivíduo."


Fonte http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/massacre-virtual-431447.shtml

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