Educar – um ato de amor
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Cada dia que passa mais autores falam da importância do amor na educação do homem. Cada vez mais, pais e educadores estão tomando consciência dessa realidade. E cabe a nós divulgarmos e implementarmos meios para que esta educação mais humana seja vista como a forma de se chegar ao que pretendemos: formar o ser humano de forma integral.
Muitos acreditam que é utopia, ou até mesmo um sonho romântico, confessamos que também acreditávamos que era uma forma ingênua de ver a educação. Porém, com os estudos e pesquisas que estamos desenvolvendo sobre a educação com o enfoque humano estamos constatando que é uma realidade para aqueles que acreditam ser possível. E o interessante de tudo isso é que encontramos profissionais da área da psicologia afirmando e comprovando a eficiência do amor no ato de educar.
Um dos autores de nossa pesquisa, que é psiquiatra, demonstra a importância do amor na formação da auto-estima, ele diz:
A auto-estima começa a se desenvolver numa pessoa quando ela é ainda um bebê. Os cuidados e os carinhos vão mostrando à criança que ela é amada e cuidada. Nesse começo de vida, ela está aprendendo como é o mundo a sua volta e, conforme se desenvolve, vai descobrindo seu valor a partir do valor que os outros lhe dão. É quando se forma a auto-estima essencial.
A auto-estima continua a se desenvolver conforme a pessoa se sente segura e capaz de realizar seus desejos e, futuramente suas tarefas. É a auto-estima fundamental. (TIBA, 2002, p.54)
Desse modo, fica clara a importância da família no desenvolvimento da auto-estima essencial e a participação do educador juntamente com a família na auto-estima fundamental. É trabalho dos adultos: incentivar, acolher, auxiliar e estimular a criança a crescer, a desenvolver as suas potencialidades.
Educar não é fácil e não existem manuais de como educar o filho, para pais, e como educar o educando, para educadores. É complicado e complexo, porém, algumas sugestões sempre ajudam a encontrarmos caminhos.
Educar não é deixar a criança fazer só o que quer (buscar saciedade). Isso dá mais trabalho do que simplesmente cuidar dela porque equivale a incutir na criança critérios de valor.
A criança é regida pela vontade de brincar, de fazer. A cada movimento, está descobrindo coisas, num processo natural de aprendizagem. Junto entram os valores. (TIBA, 2002, p.131)
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