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Vivendo e aprendendo

Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dançe, cante, corra, viva. Não tenha medo de Viver e ser feliz!
Existem momentos na vida, que podem parecer bobos, que possam parecer comuns para você no enquanto, mas um dia você pode olhar pra traz e diz: esse foi o dia mais feliz de minha vida. "até agora".
Por isso, aprecie cada momento na vida, como se fosse único, e especial, com uma pessoa especial.Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina!
Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porem, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o

Victor Hugo

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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aula do dia 25-05 Plano de Ensino

Nessa aula foi feita a proposta de montar um plano de ensino
que sera entregue ao professor no dia 01-06-10 juntamente com o endereço dos blogs

Avaliaçao Mediadora Jussara Hoffman 18-05

Na aula do dia 18-05
o Prof. trouxe um texto de Jussara Hoffmam para ser trabalhado em sala de Aula.
http://docs.google.com/View?id=ddwz22t7_176hsgfvqd7

"Se o aluno é considerado um receptor passivo dos conteúdos que o docente sistematiza, suas falhas, seus argumentos incompletos e inconsistentes não são considerados senão algo indesejável e digno de um dado de reprovação. Contrariamente, se introduzirmos a problemática do erro numa perspectiva dialógica e construtivista, então o erro é fecundo e positivo, um elemento fundamental à produção de conhecimento pelo ser humano. A opção epistemológica está em corrigir ou refletir sobre a tarefa do aluno. Corrigir para ver se aprendeu reflete o paradigma positivista de avaliação. Refletir a respeito da produção de conhecimento do aluno para encaminhá-lo à superação, ao enriquecimento do saber significa desenvolver uma ação avaliativa mediadora."

"Ou seja, o acompanhamento do processo de construção de conhecimento implica favorecer o desenvolvimento do aluno, orientá-lo nas tarefas, oferecer-lhe novas leituras ou explicações, sugerir-lhe investigações, proporcionar-lhe vivências enriquecedoras e favorecedoras à sua ampliação do saber."

"As exigências avaliativas, desprovidas muitas vezes de significado quanto ao desenvolvimento efetivo das crianças e dos jovens, favorecem a manutenção de uma Escola elitista e autoritária"


Publicação: Série Idéias n. 22. São Paulo: FDE, 1994
Páginas: 51-59

Texto Avaliação da aprendizagem 16-03

Na aula do dia 16-03-10
o professor passou um texto Chamado A Avalição da Aprendizagem
onde os autores Jussara Hoffmam e Lucksi Falam sobre Avaliação

http://docs.google.com/View?id=ddwz22t7_175czmbv7hj


Jussara Hoffmann opõe-se à teoria de alguns teóricos que dizem ser necessário comunicar aos alunos quais os critérios avaliativos serão usados para aquilatar uma determinada tarefa. Para ela, a coerência de argumentos – entre outros – não pode ser adotada como um critério porque o aluno não aprende sobre coerência de argumentos simplesmente porque o professor o anuncia como um critério avaliativo, mas, ele irá aprender a dar sentido às suas idéias escritas ou faladas pela ininterrupção de todo labor pedagógico (p. 121-122).



Segundo Luckesi, ...a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino-aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho”.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Texto acolher e cuidar -Prof Teresinha

ENCONTROS: 1o- e 03 de ABRIL
CURSO: Pedagogia
DISCIPLINA: Socioantropologia: o homem no espaço e tempo contemporâneo
PROFESSOR (A): Terezinha Bersani
OBJETIVO: receber os alunos (as)
QUESTÕES: O ACOLHER E O CUIDAR.
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM: que as alunas conheçam o prédio e a instituição.
CONTEÚDO: visita as dependências da instituição.
O CAMINHO DA AULA:
PASSOS:
A PRÁTICA DO APRENDER:
o conhecimento do ambiente e suas construções são o primeiro passo da aprendizagem, isto é, o modo de contextualizar as informações.
AVALIAÇÃO: comparecer no primeiro dia de aula.
BIBLIOGRAFIA:
Gomes, Márcia Constância Pinto Aderne-Pinheiro, Roseni. Acolhimento e vínculo: práticas de integralidade na gestão do cuidado em saúde em grandes centros urbanos
ANEXO PÓS AULA:

ACOLHER E CUIDAR.

Os autores do texto colocam o acolhimento como processo intercessor da construção das relações humanas. Pela pesquisa bibliográfica no Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa, o termo acolhimento está relacionado ao “ato ou efeito de acolher; recepção, atenção, consideração, refúgio, abrigo, agasalho”. “E, acolher significa: dar abrigo ou agasalho a; hospedar; receber: atender; dar crédito a; dar ouvidos a; admitir, aceitar; tomar em consideração; atender a”. Já vínculo é “tudo o que ata, liga ou aperta; ligação moral; gravame, ônus, restrições; relação, subordinação; nexo, sentido”. No Dicionário Houaiss, o termo acolhimento não existe, porém acolher significa “oferecer ou obter refúgio, proteção ou conforto físico. Ter ou receber (alguém) junto a si. Receber, admitir, aceitar. “Dar crédito, levar em consideração”. Já vínculo é definido como “aquilo que ata, liga ou aperta: que estabelece um relacionamento lógico ou de dependência, que impõe uma restrição ou condição”.

Os termos induzem a definição de responsabilidades e solidariedade entre serviços e população, a humanização das práticas educativas, o estabelecimento de um vínculo entre profissionais da educação, e o estímulo à organização da comunidade para o exercício do controle social e o reconhecimento da educação como principio inalienável do ser humano.

Há vasta produção da categoria vínculo no âmbito da psicologia social (psicologia social e comunitária). Acolhimento e cuidado são instrumentos para interpretar o comportamento social das pessoas na rede de relações sociais. O entendimento de como elas se organiza como os intercâmbios são realizados e as formas de troca socialmente aceitáveis são importantes para a compreensão da estrutura social na qual as redes se realizam.

As autoras afirmam que, para o estudo da rede de relações, é importante observar:
a) o que é trocado, isto é, o conteúdo dos vínculos (bens materiais,
drogas, favores sexuais, relações de amizade, cumplicidade, hostilidade);
b) com quem é trocado, ou seja, se são relações horizontais que se dão dentro de uma mesma geração ou entre pessoas com o mesmo status do grupo, ou são relações verticais do tipo patrão e empregado, entre pais e filhos;
c) o quanto é trocado, isto é, a densidade dos vínculos, se estreitos ou fluidos, contínuos ou eventuais.

Usamos figuras de linguagem – metáforas (elo, laço e nó) - para simbolizar processos comunicativos entre as pessoas. Elo na medida em que serve apenas como veículo de informações, e laço, quando consegue estabelecer um território comum onde os sujeitos e seus saberes interagem e dialogam, gerando ações comuns que sustenta a existência desse espaço de encontros. Há momentos em que o professor se encontra tão preso em sua própria corrente, que os elos se enroscam conformando um nó. CRIAR VÍNCULOS implica ter relações tão próximas e tão claras, que nos sensibilizamos com outro, direcionados a responsabilização e compromisso. A educação escolar pode desempenhar papel estratégico nas conformações das relações sociais pelo acolhimento e cuidado do aluno. Acolher e cuidar são criar vínculo. A noção de vínculo nos faz refletir sobre a responsabilidade e o compromisso. Daí que educação e democracia, andam juntas de modo a converter o partilhamento da cultura em valor intersubjetivo pelos cidadãos configurando universal.

A educação e pratica social e a vida social é portanto produto da ação dos homens na qual consciência e vontade aparecem como fatores decisivos, na transformação do real, sem deixar de levar em conta as condições históricas objetivas que existem independentemente da consciência e da vontade humanas.
A dimensão da educação como cultura é espaço de produção da vontade coletiva e, de formação de sujeitos, de fazer compromissos, de amadurecimento de nova a cidadania coerente com os significados contemporâneos. A nova cidadania tem como referente central a noção de direitos e diferença. Como pertencimento ao bem-estar e igualdade.

A mudança do modelo escolar atual passa pelas transformações das práticas, valorização de novos saberes, por uma postura mais dialógica da instituição e o aluno. Essas transformações são potenciais construtores de vínculo, aproximando quem oferece ou presta serviço de quem o recebe, personalizando a relação, que deve ser compromissada e solidária.
Contribuir para a qualidade da escola e democratização do conhecimento, se de integrar à “voz do outro”, que é mais que a construção de um vínculo responsável na perspectiva que coloca o aluno como sujeito de sua própria história. Isto nos leva a uma reflexão sobre as práticas educativas. Sem a devida reflexão estaremos reproduzindo as relações de poder na escola, uma guerra silenciosa nas desigualdades econômicas, na linguagem, nos corpos de uns e outros, pois o poder não é doado nem trocado so existe em ato. Qual poder exercido na sala de aula em relação a linguagem da criança? quais práticas são exercidas que possam silenciar? Quais podem existir enquanto estratégia de inserção social?

Plano de Aula

Conteúdo: Estudo do Hino de Boituva.

Ensino Fundamental: Primeiro Ciclo: História: Localidade

Objetivos:

• Estabelecer relações entre o presente e o passado.
• Compreender que o homem altera o espaço onde vive de acordo com suas necessidades e ao longo do tempo.
• Refletir a respeito da importância da ação humana na transformação das paisagens.

Metodologia:

A aula será desenvolvida através de:
• Leitura de texto (Hino de Boituva);
• Aula expositiva e dialogada;
• Utilização da Lousa e giz;
• Realização de dinâmica.

Desenvolvimento:
• Convidar os alunos a olhar pela janela da sala de aula.Perguntar o que eles estão vendo e explicar que tudo o que eles descreverem compõe uma paisagem, questionar os alunos sobre a paisagem perguntando "Esse lugar sempre foi assim?", "Vocês sabem como ele era antes?", "Quem foi responsável por essas mudanças?".

• Mostraremos através de fotografias as mudanças que ocorreram ao longo do tempo, na cidade em que eles vivem, identificando as diferenças do que era antes e como esta atualmente.Chamando a atenção para o progresso da cidade.

• Usando o mapa de São Paulo mostraremos para os alunos onde está localizada sua cidade.
Com E.V.A e outros materiais que criem relevos, iremos realçar o contorno da Cidade de Boituva no mapa de SP, passando esse mapa para os alunos.

• Convidaremos os alunos a cantar conosco o hino de Boituva, e depois explicaremos na sua letra o desenvolvimento da cidade ao passar do tempo, enfatizando em cada estrofe seu significado e sua importância histórica. Ressaltando que as mudanças aconteceram porque o homem está construindo seu espaço.

Habilidades e Competências:

Ao final desta atividade espera-se que os alunos sejam capazes de conhecer e identificar os aspectos históricos e culturais da cidade de Boituva.

Avaliação

Para avaliar os alunos será proposta uma discussão em grupo, e será aplicado uma prova escrita.


Bibliografia:
Parâmetros Curriculares Nacionais Historia e Geografia Vol.5, 3º edição. Brasília 2001

Plano de Aula feito Para aula da Professora Erica

Inclusao Social Dentro das Escolas

Dissertação

Tema: Inclusão social dentro das escolas
Titulo: O sabor da Educação


O preconceito que ainda existe dentro das escolas com relação a crianças e adolescente com deficiências físicas e mentais é resultado da má criação a da má educação vinda das famílias e até da própria escola.

Pois de um lado estão as famílias que passam o sentimento de pena e de indiferença, fazendo com que se tenha uma visão apática da situação, e do outro lado alguns casos de escolas que se recusam a receber deficientes e alegam falta de estrutura e capacitação profissional.

A questão problema que fica é a seguinte: Como promover a inclusão social dentro das escolas? . Para responder a questão temos então que refletir, pois quando pensamos em inclusão temos que pensar no seu antônimo: exclusão. Para incluir precisamos admitir que alguém está sendo excluído.

A educação tem o dever de preparar a sociedade para uma nova visão de mundo onde todos são diferentes e ao mesmo tempo iguais; ir além do que nos distingui mesmo sendo eles o tom da pele, a cultura, o físico, o mental ou qualquer outra coisa que possa existir em nossas vidas, pois um pode ser bom em uma coisa e o outro numa diferente independente de como ele é.

Temos então que solução é uma educação e uma formação voltada verdadeiramente para a cidadania e para os valores morais e éticos, uma pedagogia construtivista que propõe uma participação ativa no aprendizado e que valorize as vivencias e as experiências trazidas por cada um, um novo sabor para a educação onde cada um tem seu lugar e sua importância e onde as diferenças são detalhes mínimos, pois cada um é perfeito no seu jeito ser.

Só então com essa transformação no nosso modo de agir, pensar e de ser é que será possível enxergar o mundo acima das aparências e vê-lo como ele realmente é, com todas as cores, com todos os jeitos, e com todas as diferenças que nos tornam únicos e especiais.

Regiane C. de Oliveira

dissertaçao feita para aula de Lingua Portuguesa Prof Tania

Cantinho Encantado para crianças

A Sereiazinha

Longe, muito longe no mar, a água é azul como as mais belas pétalas da centáurea e clara como o mais puro cristal. Mas é tão funda que não se pode sondar. Seria preciso pôr torres mais torres em cima umas das outras para se alcançar a superfície da água; e lá embaixo residem os habitantes do mar.

Mas não pensem que não há nada ali, exceto a areia deserta. Pois no fundo do mar crescem as árvores e as plantas mais estranhas, de caules e folhas tão flexíveis, que o menor movimento da água as faz balançar-se como se tivessem vida. Peixes de todas as qualidades deslizam entre seus ramos, a exemplo das aves aqui em cima na terra. No lugar mais fundo de todos ergue-se o castelo do rei do mar com suas paredes de coral e altas janelas góticas do mais claro âmbar. Seu telhado é feito de cascas de ostras, que se abrem e fecham de acordo com o movimento da água. Tem uma belíssima aparência, pois todas as conchas encerram as mais lustrosas pérolas, das quais uma só bastaria para dar valor inestimável a um diadema de rainha.

Fazia muitos anos que o rei do mar estava viúvo, e era sua própria mãe quem cuidava da casa para ele. Era ela uma mulher inteligente, mas orgulhosa de sua classe, pôr isso trazia na cauda doze ostras, enquanto aos outros grandes só se permitiam seis. Além disso, era merecedora de grandes elogios, especialmente porque amava carinhosamente suas netas — as princesas do mar. Eram seis, estas princesinhas, todas lindas; mas a mais linda era a caçula. Tinha a pele tão clara e fina como uma pétala de rosa; seus olhos eram tão azuis como o mar mais profundo; mas, a exemplo de todas as sereias, não tinha pés, pois seu corpo terminava numa cauda de peixe.

Podiam as princesas brincar o dia inteiro no castelo, em cujas paredes cresciam flores viventes. As grandes janelas de âmbar se abriam e os peixes entravam pôr elas, assim como fazem as andorinhas quando abrimos as janelas de casa; mas os peixes nadavam diretamente para as princesas, comiam de suas mãos, e deixavam-se acariciar.


Fora do castelo havia um grande jardim com flores vermelho-vivo e azul-escuras; os frutos brilhavam como ouro, e as flores como labaredas de fogo, continuamente balançando seus caules e folhas. O fundo era coberto da areia mais fina, azul como luz de enxofre. Uma peculiar radiosidade azul emanava de todas as coisas em redor, de modo que qualquer pessoa podia pensar que estava nas alturas, como clossel do céu acima e à volta, nunca no fundo mais profundo do mar... Nas horas de calma podia-se ver o sol, que parecia uma flor purpúrea de onde jorrava toda a luz.

Cada uma das princesinhas possuía um pedaço do jardim, onde podia cavoucar e plantar como bem entendesse. Uma deu a seu canteiro a forma de uma baleia; outra achou melhor dar ao seu a forma de uma mulher marinha; mas a mais novinha fez o seu redondo como o sol, e ali plantou flores vermelhas que brilhavam como o próprio astro-rei. Esta princesinha era uma criança singular, muito calada e pensativa; e certa vez, quando suas irmãs exibiram as lindas coisas que tinham ganho dos navios naufragados, ela apenas quis além das flores parecidas com o sol, uma estatueta de mármore. Esta representava um bonito menino, talhado em pedra branca, e afundara-se no mar depois de um naufrágio. A princesinha plantou um salgueiro cor-de-rosa ao lado da estatueta; a árvore cresceu extraordinariamente e inclinou os galhos pôr cima da estatueta até a areia azulada, onde as sombras escureciam em violeta e dançavam como os próprios galhos. Parecia que as extremidades da árvore e as raízes estavam brincando de beijar-se entre si.

Não havia prazer maior para a princesinha do que ouvir o mundo dos homens acima do mar. A velha avó tinha de contar-lhe tudo o que sabia sobre navios e cidades, homens e animais. Era lindo saber que na terra havia flores que cheiravam (pois as do fundo do mar não tinham perfume), e que as árvores eram verdes, e que os peixes de lá podiam cantar alto e claro, enquanto saltitavam de galho em galho... O que a avó chamava de peixes eram passarinhos, e a princesinha não podia entender outra coisa, pois nunca em sua vida avistara um passarinho.

- Quando você fizer quinze anos — disse-lhe a avó terá licença de subir à superfície do mar, sentar-se nas rochas debaixo do luar e ver passar os grandes navios. Então sim, verá florestas e cidades!

No ano seguinte uma das irmãs completou quinze anos, mas havia a diferença de um ano de idade entre as princesinhas, de modo que a mais nova ainda teria de esperar cinco anos antes de poder subir à superfície do mar e ver o mundo tal como era. Mas umas prometeram as outras contar o que tinham visto e o que acharam mais lindo no primeiro dia da visita: pois era impossível à avó contar tudo tantas eram as coisas que elas desejavam saber.

Ninguém mais aflita pôr causa disso do que a princesinha mais nova justamente aquela que tinha de esperar mais tempo para subir à tona, e que era mais quieta e pensativa. Muitas noites ficava perto da janela aberta, olhando através da água azul os peixes que nadavam num lampejar de cauda e barbatanas. Também via a lua e as estrelas, que naturalmente tinham um brilho frouxo, mas que através da água pareciam muito maiores do que parecem para nós aqui na terra. Quando alguma coisa parecida com uma nuvem negra passava acima da sua cabeça, ela sabia que era uma baleia que passava, ou um navio cheio de gente. Gente que, naturalmente, nem sonhava que uma linda sereiazinha estava lá embaixo, e estendia suas brancas mãozinhas para a quilha do navio.

A princesa mais velha fez quinze anos e subiu afinal para a superfície do mar.

Quando voltou, tinha uma centena de coisas para contar mas a melhor de todas, disse ela, era ficar deitada num banco de areia sob o luar que prateava o mar tranqüilo, e contemplar a costa próxima, com sua cidade grande onde as luzes piscavam como um milhar de estrelas, ouvir a música, o clamor dos homens e o rumor das carruagens. ver os numerosos campanários das igrejas e ouvir os sinos bimbalhando. E só porque não podia aproximar-se de nenhuma dessas coisas, queria-as mais que a qualquer outra no mundo.

Com que atenção a escutava à irmã mais nova! E mais tarde, quando esta foi postar-se junto à janela aberta e olhar a água azul-escura, como pensou na cidade grande com todo o seu rumor e burburinho! Até julgou ouvir, nas profundezas onde estava, um rumor de sinos badalando.

No ano seguinte a segunda teve licença de subir à superfície e nadar para onde quisesse. Subiu à tona justamente na hora do pôr do sol, e este espetáculo, disse ela, era o mais bonito de todos. O céu inteirinho parecia feito de ouro, e quanto às nuvens, era impossível descrever sua beleza. Estas flutuavam acima da sua cabeça, coloridas de púrpura e violeta, porém muito mais rápido que as nuvens passou voando rumo ao sol, um bando de cisnes que se diria um véu branco em cima da água. A sereiazinha tentou nadar naquela direção, mas o sol mergulhou no horizonte, e a cor rosada se desvaneceu nas nuvens e no mar.

No ano seguinte foi a vez da terceira sereiazinha. Como era a mais ousada das cinco, subiu um largo rio que desaguava no mar. Viu esplêndidos montes cobertos de vinhedos; palácios e castelos surgindo brilhantes entre magníficas florestas; ouviu pássaros cantarem; e o sol fulgia tanto, que ela foi muitas vezes obrigada a mergulhar na água para refrescar o rosto ardente. Numa pequena angra viu um enxame de pequeninos seres. Estavam todos nus, chapinhando na água; quis brincar com eles, mas todos fugiram assustados, e um animalzinho preto correu atrás dela (era um cãozinho, mas ela não sabia o que era isso) e latiu com tanta força que ela também se assustou e tratou de sair para o mar. Mas nunca se esqueceu das magníficas florestas, dos montes verdejantes e das lindas crianças que nadavam, embora não possuíssem caudas de peixe ou barbatanas.

A quarta sereiazinha não era tão ousada: deixou-se ficar no meio do mar bravio, depois disse que era esse o espetáculo mais belo. Podia-se estender a vista muitas milhas em torno, e o céu na altura parecia uma redoma de cristal. Viu navios, porém muito distantes, e comparou-os a gaivotas. Os engraçados golfinhos viravam cambalhotas sobre as ondas e enormes baleias esguichavam água pelas narinas, como centenas de repuxos à sua volta.

Enfim chegou a vez da quinta irmãzinha. O seu aniversário caíra no inverno, pôr isso ela viu o que as outras não tinham visto na primeira vez. O mar estava verde, e grandes icebergs flutuavam na superfície; cada um parecia uma pérola, disse ela, e era no entanto muito mais alto do que os campanários edificados pelo homem. Os icebergs assumiam as formas mais fantásticas, e cintilavam como diamantes. Ela sentara-se no topo de um dos maiores, e deixara que o sol brincasse com seus longos cabelos. Todos os navios passavam rapidamente junto ao lugar onde ela se encontrava, e quando começou a escurecer, o céu se cobriu de nuvens, o trovão roncou e as negras ondas levantaram os blocos de gelo, oferecendo-os ao clarão vermelho dos coriscos. Içaram-se as velas em todos os navios, e houve medo e aflição. Ela porém continuou sentada no iceberg flutuante, e viu os relâmpagos azuis bifurcarem-se, precipitando-se no mar.

Cada uma das irmãs, após voltar da primeira visita à superfície do mar, vivia feliz e contente com a lembrança dos novos e belos espetáculos que presenciara. Mas agora, como meninas crescidas que eram e que tinham licença de lá ir quando bem quisessem, o assunto se lhes tornou indiferente. Preferiam voltar depois de um mês, dizendo que era muito melhor nas profundezas. pois ali se sentiam comodamente em casa.

Muitas noites, de braços dados, as cinco irmãs subiam juntas para a tona da água. Tinham lindas vozes, mais lindas do que qualquer voz mortal; e quando a tempestade ameaçava, e elas percebiam que o navio ia afundar, nadavam na dianteira e cantavam lindas cantigas, que diziam da beleza do fundo do mar, e exortavam os marujos a que não tivessem medo de ir ao fundo. Os marujos porém não as entendiam, e pensavam que era a tempestade que cantava. Tampouco viam os esplendores debaixo da água, pois se o navio afundava morriam afogados e só chegavam como cadáveres no palácio do rei do mar.

Quando as irmãs subiram, de braços dados, na hora do anoitecer, a sexta irmãzinha ficou olhando-as e teve até vontade de chorar; mas uma sereia não tem lágrimas, e pôr isso sofre mais do que ninguém.

- Oh! se eu tivesse quinze anos! - suspirou ela. - Sei que vou gostar imensamente do mundo lá de cima, e da gente que ali vive e reside!

Finalmente um dia completou quinze anos.

- Agora, sim; veja como está crescida! - disse a avó. — Venha cá; deixe-me enfeitá-la como fiz as suas irmãs.

Colocou uma grinalda de lírios brancos nos cabelos da menina, mas cada flor era a metade de uma pérola. Depois deixou que oito enormes ostras se agarrassem na cauda da princesa, em sinal da sua alta classe aristocrática.

- Estão me machucando! gemeu a sereiazinha.

- Paciência — respondeu a anciã. É preciso que o orgulho sofra.

Mas como a princesinha ficaria contente se pudesse sacudir de si todos aqueles emblemas aristocráticos e pôr de lado a pesada grinalda! Gostava muito mais das flores vermelhas de seu jardim; mas que podia fazer?

- Adeus! disse ela, e começou a subir, leve e clara como uma bolha de água, para a superfície do mar.

O sol acabara de pôr-se quando sua cabeça emergiu, mas as nuvens ainda brilhavam róseas e douradas, e no céu vermelho-pálido as primeiras estrelas fulgiam, radiosamente belas. O ar era ameno, e o mar estava tranqüilo. Um grande navio de três mastros flutuava na superfície; içara apenas uma vela. pois não havia brisa, e sob as vergas e as enxárcias aglomeravam-se os marinheiros. Tocavam e cantavam. e quando a noite desceu de todo, acenderam-se centenas de lanternas coloridas, como se as bandeiras de todas as nações ali estivessem ondulando no ar. A sereiazinha nadou diretamente para a janela da cabina, e cada vez que o mar a levantava, ela podia espiar pela vidraça, clara como cristal, e ver muitas pessoas vestidas com grande luxo. Mas a mais bela de todas era o jovem príncipe de grandes olhos negros. Não teria mais de dezesseis anos, e aquele era o dia de seu aniversário; pôr isso festejavam. Os marujos dançavam no tombadilho, e quando o jovem príncipe apareceu, mais de cem foguetes espoucaram no ar, brilhantes como o dia. A sereiazinha se assustou e mergulhou dentro da água. Logo porém tornou a pôr a cabeça de fora, e então lhe pareceu que todas as estrelas do céu estavam caindo em cima dela. Nunca vira fogos de artifício. E agora, grandes sóis estouravam à sua volta, magníficos peixes de fogo voavam no ar azul, e o mar era um espelho que tudo refletia. O próprio navio estava tão bem iluminado que se podia ver cada cabo separadamente, e as pessoas ali apareciam com a maior clareza. Oh! como o príncipe era belo! Apertava as mãos de toda gente e sorria, enquanto a música vibrava dentro da noite magnífica.

Foi ficando tarde, mas a sereiazinha não podia tirar os olhos do navio e do formoso príncipe. As lanternas coloridas se apagaram, os foguetes deixaram de espoucar no céu e não mais se dispararam os canhões; havia porém um murmúrio e um zumbido bem no fundo do mar; e a sereiazinha ficou se balançando na água, subindo e descendo para espiar no interior da cabina. Mas enquanto o navio se adiantava, içaram-se as velas, uma após outra. As ondas se alteavam, surgiram nuvens enormes, e na distância o raio estralejou. Oh! ameaçava um horrível temporal, os marujos recolheram as velas. O navio corria rápido sobre o mar encapelado; as águas subiam como enormes montanhas negras, ameaçando cair em cima dos mastros; mas como um cisne, o navio se afundava nos vales abertos entre as ondas altíssimas, depois tornava a deixar-se levantar pôr elas. Para a sereiazinha isto parecia uma simples brincadeira, mas para os marujos era coisa muito diferente. O navio estalava e rangia; as grossas pranchas se entortavam sob os pesados golpes; o navio foi invadido pelo mar, e, como um frágil caniço, o mastro de mezena partiu-se em dois. Finalmente adernado sob o impacto das ondas, o navio se deixou inundar pelas águas enfurecidas. Viu então a sereiazinha que os tripulantes estavam em perigo; teve, ela própria, de tomar cuidado, a fim de evitar as vigas e os fragmentos do navio que flutuavam ao redor. Houve um momento em que tudo ficou escuro como breu, ao ponto de não se poder enxergar qualquer objeto; mas quando clareou, a cena iluminou-se de tal modo, que ela podia distinguir todas as pessoas a bordo. Procurava, com afinco, ver o príncipe, e quando o navio se partiu, ela o viu afundar-se no mar. Ficou então muito contente, pois agora o príncipe iria a seu encontro. Nisto se lembrou de que as pessoas não podiam viver dentro da água, e que ele decerto estaria morto quando chegasse à casa do rei do mar seu pai. Não: ele não devia morrer! Nadou então entre as vigas e as pranchas que se espalhavam pela superfície, quase esquecida de que uma delas a poderia esmagar. Depois desceu para o fundo da água e tornou a subir à tona, e deste modo conseguiu enfim se aproximar do príncipe, que já não podia mais nadar no mar encapelado. Seus braços e suas pernas começavam a fraquejar, seus lindos olhos se fecharam e teria morrido, não fosse a sereiazinha Ter chegado a tempo. Ela segurou-lhe a cabeça acima da água, depois deixou que as ondas os carregassem para onde quisessem.

Ao raiar a manhã, a tempestade havia passado. Não se via nem sinal do navio. O sol subiu, vermelho e radioso, sobre as águas do mar, e era como se os seus raios devolvessem a cor da vida às faces do príncipe, cujos olhos entretanto continuavam fechados. A sereiazinha beijou-lhe a testa alta e clara, alisou-lhe os úmidos cabelos para trás, e ficou muito espantada ao verificar que ele parecia a estatueta de mármore do seu jardim submarino. Tornou a beijá-lo, esperançosa de que ele voltasse à vida.

Viu então à sua frente a terra firme com suas altas montanhas, em cujos píncaros a branca neve cintilava como se ali estivessem cisnes pousados. Lá embaixo na praia havia florestas viridentes e um edifício — ela não podia dizer se era igreja ou convento. No jardim do edifício cresciam laranjeiras e limoeiros, e altas palmeiras se agitavam em frente do portão. O mar formava ali uma pequena baia; era muito calmo, porém muito profundo. Ela nadou com o príncipe para um rochedo onde uma fina areia branca se amontoara, deitou o príncipe na areia e continuou amparando-lhe a cabeça sob o sol tépido.

Nisto, todos os sinos se puseram a tocar no grande edifício branco, e uma porção de meninas saiu para o jardim. A sereiazinha nadou para mais longe entre algumas pedras altas que sobressaíam no mar, pôs um pouco de espuma nos cabelos e no pescoço para que ninguém lhe visse o rosto. depois sentou-se e ficou vigiando para ver o que acontecia ao pobre príncipe.

Dentro em pouco uma das meninas caminhou em sua direção De repente teve um sobressalto, e chamou gente, e a sereiazinha percebeu que o príncipe voltara à vida e sorria a todos em redor. Mas para ela não sorriu; não sabia que ela o havia salvo. A sereiazinha ficou muito triste; e quando o levaram para o grande edifício, ela afundou desconsolada dentro da água e voltou para o palácio de seu pai.

Ela sempre fôra muito quieta e tristonha, mas de então em diante ficou ainda mais tristonha e mais calada. Assim que chegou, as irmãs lhe perguntaram o que tinha visto acima da superfície do mar; ela porém não disse nada.

Muitas noites e manhãs voltou para o lugar onde deixara o príncipe. Viu os frutos do jardim amadurecerem e serem colhidos; viu a neve derreter-se nos altos píncaros das montanhas; mas não viu o príncipe, de modo que sempre voltava para casa ainda mais triste do que antes. Seu único consolo era ficar sentada no jardinzinho, e passar o braço em torno da estatueta de mármore parecida com o príncipe; contudo, já não cuidava das flores. Estas cresciam desordenadamente nos caminhos, e arrastavam suas longas folhas e caules pelos troncos acima, de modo que a escuridão ali era quase completa.

Finalmente não pôde mais suportar, e disse-o a uma das irmãs, enquanto as restantes também ouviram; mas ninguém ficou sabendo coisa alguma sobre o assunto, exceto mais algumas sereias, que contaram o segredo às suas amigas mais íntimas. Uma destas sabia quem era o príncipe; ela também assistira à festa a bordo do navio, e contou donde ele vinha e seu reino qual era.

- Venha aqui, irmãzinha! — disseram as outras princesas; e, de braços dados, subiram todas numa longa fila para a superfície do mar, para bem perto do lugar onde se erguia o palácio do príncipe.

Esse palácio era feito de uma espécie muito brilhante de pedra amarela, e tinha grandes escadarias, uma das quais conduzia diretamente para o mar. No telhado elevavam-se esplêndidas cúpulas douradas, e entre os pilares que rodeavam toda a morada, havia estátuas de mármore que se diriam vivas. Pelas claras vidraças das altas janelas, podiam-se enxergar os vistosos salões, onde se dependuravam ricas cortinas e tapeçarias de seda, ao mesmo tempo que as paredes viam-se adornadas com pinturas tão lindas que era um prazer contemplá-las. No centro do salão principal uma fonte jorrava, esguichando água para o teto em abóbada de vidro, através do qual o sol brilhava sobre a fonte e as lindas plantas que ali cresciam.

Agora ela sabia onde o príncipe morava, e foram muitas as noites e os dias que passou na superfície do mar. Nadava para mais perto da terra com uma coragem que as outras não tinham; chegava até a alcançar o estreito canal sob o esplêndido balcão de mármore que lançava uma vasta sombra em cima da água. E ai ficava sentada, observando o príncipe que julgava estar sozinho sob o luar.

Muitas foram as noites em que o viu sair, entre sons melodiosos de canções, no rico barco enfeitado de bandeiras esvoaçantes. Ela espiava pôr entre os verdes caniços, e quando o vento agitava o seu véu cor de branca prata, o príncipe pensava que eram cisnes desdobrando as asas...

Muitas foram as noites em que os pescadores saíram ao mar com suas tochas acesas, e ela ouviu as lindas coisas que eles diziam a respeito do príncipe; então rejubilava-se porque o salvara do furor das ondas encapeladas. Lembrava-se da doçura com que a sua cabeça lhe pousara no ombro, e a ternura com que ela lhe beijara a testa; de porém não sabia nada, nem sonhava que ela pudesse existir...

E a sereiazinha começou a amar cada vez mais a Humanidade, desejosa de viver entre aqueles cujo mundo parecia muito maior do que o dela. Os homens podiam cruzar o mar ajudados pôr navios, podiam subir montanhas muito acima das nuvens, e suas terras desdobravam-se em campos e florestas até onde a vista podia alcançar. Ainda havia muitas coisas que ela desejava saber, mas suas irmãs eram incapazes de responder a todas as suas perguntas. Dirigiu-se então à sua avó, pois a anciã conhecia muito bem o que denominava, com grande propriedade, "os países de mar acima".
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A Bela e a Fera

Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas
três filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso
era chamada de "BELA".
Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as
suas filhas e disse:

— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trarei
presentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pediram
presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.

O pai se voltou para ela, dizendo :

— E você, Bela, o que quer ganhar?

— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não
crescem, respondeu Bela, abraçando-o forte.

O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para
a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por
muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando,
a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por
furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.
Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de
repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe
restavam dirigiu-se para aquela última esperança.
Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e
acolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiu
entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. Ointerior,
realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado de
maneira esquisita.
O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se e
percebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente e
vinho delicioso.
Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois
pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma
grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou,
adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentas
limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai
de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que não
havia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseira
com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou
e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um
rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:

— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando as
minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!

O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menos
deixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs,
então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou uma
de suas filhas em seu lugar.
Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aos
pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela
aproximou-se dele e lhe disse:

— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. É
justo que eu vá...

De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.
Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.

Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia
descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.
Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,
quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição
com caracteres dourados: "Apartamento de Bela".
Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e
esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.
Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.
Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada,
retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeu
que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar
piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e
suplicante lhe disse:

— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas não
sou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-te
agradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-me
com tua presença no jantar.

Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e ao
fim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.
Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentia
afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil,
culto e educado.
Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:

— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri que
me apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?

A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, para
ganhar tempo, disse:

— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir
conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!

A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por ela
que, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete dias
voltaria.
Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,
pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço e
a cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo que
acontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu
que já haviam transcorridos bem mais de sete.
Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.
Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.
Perto da roseira encontrou a Fera que morria.
Então, Bela a abraçou forte, dizendo:

— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só
uma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.

Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorriso
radioso e diante de grande espanto de Bela começou a
transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e
disse:

— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpo
monstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo e
tu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?

Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes
e apaixonados.
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A pequena Sereia

No seu aniversário de quinze anos, a Pequena Sereia recebeu um presente muito especial: podia subir à superfície do mar. Nadou feliz até a beira da praia.

Por lá passeava um belo príncipe e a Pequena Sereia se apaixonou por ele assim que o viu.

- Deves esquecê-lo, és uma sereia, não uma mulher. Disse seu pai quando soube.

Mas a Pequena Sereia não podia esquecer o príncipe, e foi falar com a bruxa das águas, pedir que lhe desse pernas.

- Se é isso que queres, o terás em troca de tua voz. Mas se não conseguires casar com o príncipe, morrerás.

A sereia aceitou, tomou a poção mágica que a bruxa lhe deu, e caiu desmaiada.

O jovem príncipe encontrou a sereia na praia. Ficou maravilhado com sua beleza e levou-a consigo para o palácio.

A Pequena Sereia e o príncipe tornaram-se amigos. Porém, como ela não tinha voz, não podia contar-lhe a sua história.

O príncipe estava comprometido com uma princesa e eles iriam casar. Quando a sereia soube, sentiu uma profunda dor.

Certa noite, a Pequena Sereia chorava sua triste sorte à beira do mar, quando apareceram as suas amigas para consolá-la.

Ofereceram-lhe um punhal para que matasse o príncipe. Assim, poderia voltar a ser uma sereia. A Pequena Sereia aproximou-se da cama do príncipe com o punhal, mas não teve coragem de matá-lo e jogou a arma no mar.

Chegou o dia do casamento, que foi celebrado num navio. Os convidados dançaram felizes e alheios ao terrível destino de Pequena Sereia.

A pobre sereia, muda e sozinha, jogou-se na água, conformada em transformar-se em espuma do mar.

Ainda que tudo parecesse perdido, a sereia não morreu. Ela tornou-se uma deusa dos mares.

Por ser valente e generosa, a Pequena Sereia foi recompensada. Desde então, passeia pelos mares do mundo protegendo os casais apaixonados.

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Alice no Pais das Maravilhas

Era uma vez uma menina chamada Alice. Numa tarde de verão, ela estava sob a sombra de uma árvore, ao lado de sua irmã mais velha, que lia um livro sem nenhuma figura. Achando aquilo muito chato, Alice foi ficando cada vez mais sonolenta quando, de repente, apareceu um coelho apressado com um enorme relógio exclamando:

- Hãaa!!! Nossa! É tarde, é tarde, é tarde, muito tarde!

O coelho entrou numa toca e a menina foi atrás. De repente, ficou tudo muito escuro e Alice sentiu que estava caiiindo, caiiindo, caiiindo num poço que parecia não ter fim.

Aí... de repente, plaft! Tinha caído sentada num monte de folhas secas. Olhando ao redor, ela viu uma pequena porta. Quis passar, mas não conseguiu, porque a porta era minúscula.

Havia por ali uma lata em que estava escrito "Coma-me". Abriu a lata mais que depressa e, vendo que eram biscoitos, começou a comer. Pra surpresa de Alice, quanto mais ela comia, menor ficava em tamanho. Foi ficando pequenininha, pequenininha e assim conseguiu passar pela portinha.

Saiu então num jardim onde viu flores falando e cantando. Isso a deixou super-admirada. Perguntou então às flores:

- Como posso crescer novamente?

- Siga em frente. Responderam em coro.

Alice obedeceu. Andou, andou, e encontrou em cima de um cogumelo um bichinho verde que lhe perguntou:

- Que deseja, menina?

Percebendo a tristeza de Alice, o bichinho verde disse:

- Coma do cogumelo, mas coma só do lado direito, senão você diminui.

Minutos depois de comer, Alice voltou ao seu tamanho normal. Muito feliz, ela levou consigo mais dois pedacinhos do cogumelo.

Sem rumo certo, Alice continuou a andar quando, inesperadamente, encontrou um gato risonho:

- Pode me indicar o caminho que devo seguir?. Disse a menina.

- Humm! Mas pra onde deseja ir? - perguntou o gato.

- Não sei!...

- Humm! À direita, mora o Chapéu; à esquerda, mora a Lebre de Março. Hãaa!. Tanto faz, menina, os dois são malucos, disse o gato.

- Maas, então, tenho eu que viver entre doidos?

- Humm! Humm! Dê trinta passos pra frente, trinta passos pra direita e mais trinta pra esquerda. Ali existe uma árvore que orienta.

Sem entender nada, mas levada pela intuição, Alice chegou na casa da Lebre de Março e viu a Lebre e o Chapéu tomando chá ao ar livre. Sentou-se à mesa com os dois.

- Mais vinho, Chapéu? - perguntou a Lebre.

- Oh! Oh! Oh! Sim, por favor, querida, um pouco mais de leite sem manteiga com casca de pão - respondeu ele.

Aturdida, sem entender nada, Alice saiu dali em disparada. Mais à frente, ela viu os soldados da Rainha de Copas pintando de vermelho as flores brancas que ali existiam.

- Mas por que estão pintando de vermelho as flores brancas?

- Plantamos flores brancas por engano. Como a Rainha só gosta de flores vermelhas, se não pintarmos as flores brancas de vermelho, ela manda cortar nossas cabeças, responderam eles.

No Reino de Copas, tirando essa maluquice toda, tudo corria normalmente. Um dia, porém, um soldado roubou da Rainha um pedaço de bolo. Foi preso pra ser julgado e condenado. E Alice, mesmo sem saber do acontecido, foi convocada pra testemunhar.

Estava pra se iniciar o julgamento, quando algo muito estranho aconteceu. Alice começou a crescer, a crescer... e ficou muito alta, com mais de um quilômetro de altura.

Os soldados então começaram a correr atrás dela pra expulsá-la do Reino, porque assim mandava a lei.

Nesse instante, Alice acordou e viu-se deitada no colo de sua irmã que lia um livro sem figuras. Ah, ah, ah! Felizmente, tudo tinha sido só um sonho!!!.

Reflexao

BOM DIA

Quando você se levantou pela manhã Eu já havia preparado o sol para aquecer o seu dia, e o alimento para sua nutrição. Sim, Eu providenciei tudo isso enquanto vigiava seu sono, a sua família e a sua casa. Esperei pelo seu Bom Dia, mas você se esqueceu. Bem você parecia ter tanta pressa que Eu lhe perdoei.
O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã o acompanhou e você nem pensou que Eu é quem havia preparado tudo isso. Seus familiares sorriram, seus colegas o saudaram, você trabalhou, estudou, viajou, realizou negócios, alcançou vitórias, mas você nem percebeu que Eu estava cooperando com você, e mais teria ajudado se você tivesse me dado uma chance... Eu sei, você corre tanto... Eu o perdoei.
Você leu tanto, ouviu muita coisa, viu mais ainda, e não teve tempo de ler ou ouvir a minha palavra. Eu quis até aconselhá-lo, mas você nem pensou nessa possibilidade. Seus olhos, seus pensamentos, seus lábios seriam melhores. O mal seria menor e o bem, muito maior em sua vida.
Você trabalhou, ganhou dinheiro, não fez mais porquê não me deixou ajudá-lo. Mais uma vez você se esqueceu de mim.
Esqueceu-se de que Eu desejo uma participação no meu reino com a sua vida e o seu talento.
Findou o dia. Você voltou para casa. Mandei a lua e as estrelas prepararem o cenário mais bonito para lembrar-lhe do meu amor por você. Certamente, vai agradecer-me e me dar uma Boa Noite... Já dormiu! Que pena!
Boa Noite, durma bem. Eu ficarei velando por você
"JESUS"


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As Fadas estão soltas

Dia ruim é dia para as bruxas andarem soltas por aí, azarando.
No Dia da Criança, são as fadas que se soltam.
Onde houver alguém que diga
- Ah, eu sou criança!
Imediatamente aparece uma fada
Para garantir o direito que cada criança tem,
Pelo menos por um dia,
De ser feliz e brincar à vontade.
Antigamente, as fadas vinham devagarinho
Nas histórias cheias de pausas
Que as avós contavam para as filhas contarem para os netos delas.
Agora não, as fadas navegam pela Internet.
Cibernéticas
Cibernautas
As fadas sempre viveram neste mundo virtual.
Por isso, quem clicar qualquer tecla hoje, cantando
- Ah, eu sou criança!
Vai encontrar na hora a fada escalada
Para proporcionar um dia superfeliz.
Mas tem que cantar, com alegria:
- Ah, eu sou criança!

CARLOS URBIM




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A MORTE

E a morte virá,
chegará quando não a esperares,
arrancar-te-á da vida,
assim,
de repente,
sem te pedir licença,
e de repente
serás esquecido,
pelo mundo que fica,
vivo.

Depois,
morrerás,
e de ti não ficará,
sequer,
uma lágrima
derramada
pelo rosto de alguém
quem sabe, talvez,
até de uma mulher...
e os dias para ti
deixarão de ser,
terás apenas a eternidade...

E depois do fim,
nada te resta,
a não ser
os palmos de terra
que te cobrem,
ou as chamas do fogo
que te consomem,
e ao pó voltarás,
porque foi do pó
que vieste,
e o ciclo da vida,
fechar-se-á sobre ti...





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Almas Gêmeas

Sabe toda vez que nós ficamos tão juntinhos como hoje
Eu começo a me perguntar, como pode alguém amar tanto assim....
Será que estamos resgatando alguma coisa vivida no passado?
Será que você é a minha alma Gêmea?
Será não, tenho certeza que estamos.........
Eu sei e sinto quando você não está bem,
Então pergunto de novo
Estamos resgatando algo do passado?
Sim estamos...... e ainda não será dessa vez que tudo estará terminado
Voltaremos novamente....., pra vivermos aquilo que ainda não conseguimos viver
Ainda vamos chorar?, Vamos sofrer? , sim muito.......
mas choraremos, e sofreremos juntos, como hoje , como ainda agora
eu chorei, e me apoiei em você, me apoiei
Igual quando estamos nos amando.

Como pode duas pessoas estarem tão perto
e estarmos tão longe ......
Como pode caber tanto carinho tanto amor, no coração de uma pessoa ....
Como posso de olhos fechados te ver, te sentir, e saber que ao mesmo tempo
Não te vejo e nem te sinto........
Mas mesmo assim tu tens aqui alguém que sempre irá te esperar, e te amar
e acima de qualquer coisa, te Respeitar, como sempre o fiz.....


Pois Almas Gêmeas nunca se perdem, principalmente depois que se encontram........


Nancy Cobo

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A plantinha do amor





Hoje, ao acordar,
verifiquei que a plantinha do amor
estava tão murchinha...
resolvi aguar, tirar as folhinhas secas,
acariciar as tenras que nasciam...Cada uma delas, tão macia.
era uma lembrança, um dia, um momento,
um prazer, uma saudade, uma dor, uma partida,
Coloquei mais adubo,

Quem sabe, assim o amor viceja,
em minha vida, na sua,
e a gente crie a coragem imensa de se perdoar
de se aceitar e busca ser feliz?
Quem sabe o amor crie raízes fortes
e espalhe alegria, contentamento,
e dê frutos saborosos
e muita cor à vida e
aprendizagem e entendimento!
E, já pensou, essa plantinha feito uma trepadeira, subindo, subindo,
trazendo aquele calor ao coração?
Subindo como na História de João e o Pé de Feijão?
Nossa! Será o Paraíso!

Chegaremos ao céu em plena harmonia
e esqueceremos as desditas,
os ciúmes, as implicâncias
Pediremos a Deus que nos dê bonança
E assustaremos aos menos crédulos...
Eles não conseguem imaginar
que um amor assim delicado e bravo
pode um dia se acalmar
por que não acreditam na perfeição

Nós mostraremos ao mundo
que ficamos cansados, enjoados
de tanta sofreguidão, mas que conseguimos,
vencemos as dificuldades...
Viveremos tranquilos e em união!


segunda-feira, 24 de maio de 2010

O rato e o Queijo

O rato e o queijo

Pindoprama-Palavra cantada

Pindorama

Palavra Cantada

(Terra à vista!)

Pindorama, Pindorama
É o Brasil antes de Cabral
Pindorama, Pindorama
É tão longe de Portugal
Fica além, muito além
Do encontro do mar com o céu
Fica além, muito além
Dos domínios de Dom Manuel

Vera Cruz, Vera Cruz
Quem achou foi Portugal
Vera Cruz, Vera Cruz
Atrás do Monte Pascoal
Bem ali Cabral viu
Dia 22 de abril
Não só viu, descobriu
Toda a terra do Brasil

Pindorama, Pindorama
Mas os índios já estavam aqui
Pindorama, Pindorama
Já falavam tupi-tupi
Só depois, vêm vocês
Que falavam tupi-português
Só depois com vocês
Nossa vida mudou de uma vez

Pero Vaz, Pero Vaz
Disse em uma carta ao rei
Que num altar, sob a cruz
Rezou missa o nosso frei
Mas depois seu Cabral
Foi saindo devagar
Do país tropical
Para as Índias encontrar

Para as índias, para as índias
Mas as índias já estavam aqui
Avisamos: "olha as índias!"
Mas Cabral não entende tupi
Se mudou para o mar
Ver as índias em outro lugar
Deu chabu, deu azar
Muitas naus não puderam voltar
Mas, enfim, desconfio
Não foi nada ocasional
Que Cabral, num desvio
Viu a terra e disse: "Uau!"
Não foi nau, foi navio
Foi um plano imperial
Pra aportar seu navio
Num país monumental

Ao Álvares Cabral
Ao El Rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda quem me ouviu
Vou dizer, descobri
O Brasil tá inteirinho na voz
Quem quiser vai ouvir
Pindorama tá dentro de nós

Ao Álvares Cabral
Ao El Rei Dom Manuel
Ao índio do Brasil
E ainda quem me ouviu
Vou dizer, vem ouvir
É um país muito sutil
Quem quiser descobrir
Só depois do ano 2000



Ora bolas-Palavra cantada

Ora Bolas

Palavra Cantada

Oi, oi, oi... olha aquela bola
A bola pula bem no pé, no pé do menino
Quem é esse menino! Esse menino é meu vizinho!
Onde ele mora! Mora lá naquela casa!
Onde está a casa! A casa tá na rua!
Onde está a rua! Tá dentro da cidade!
Onde está a cidade! Do lado da floresta!
Onde é a floresta! A floresta é no Brasil!
Onde está o Brasil,ta na América do Sul continente americano cercado de oceano das
terras mais distantes de todo o planeta
E como é o planeta!O planeta é uma bola que rebola lá no céu
(biz)

O Patinho e a Borboletinha from turmadamel on Vimeo.

Sopa do nenem -Palavra cantada

Sopa
Palavra Cantada

O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem espinafre?
Será que tem tomate?
Será que tem feijão?
Será que tem agrião?
É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem farinha?
Será que tem balinha!?
Será que tem macarrão?
Será que tem caminhão?!
É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem rabanete?
Será que tem sorvete!?
Será que tem berinjela?
Será que tem panela!?
É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem mandioca?
Será que tem minhoca!?!
Será que tem jacaré!?!
Será que tem chulé!?!
É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem alho-poró?
Será que tem sabão em pó?!
Será que tem repolho?
Será que tem piolho!?
É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?
O que que tem na sopa do neném?
Será que tem caqui?
Será que tem javali?!
Será que tem palmito?
Será que tem pirulito!?
É um, é dois, é três...

Sopa do Neném from Danila Ribeiro on Vimeo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A beleza dos dias comuns

pra morrer de rir






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A bola da Amizade



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Coisas que o seu celular pode fazer

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As trinta mentiras mais contadas

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o Presente

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Sussuros....

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Falte de bom senso

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Consulta Medica

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

A princesa e a fada

http://www.contos.poesias.nom.br/historiasinfantis/historiasinfantis.htm

A princesa e a fada

O castelo era o mais bonito da região. Enorme, majestoso mesmo, cheio de imensos jardins e muitas arvores frondosas. Havia também muitas estórias a respeito dele e de seus ocupantes. Sabiam que lá morava um rei muito severo, sua rainha e a princesa.
Todos respeitavam muito quando a carruagem passava com seus cavalos brancos grandes e fortes. Nela sempre estavam a princesa e sua mãe a rainha.
O rei quando saia ia a cavalo sempre cercado por seus guardas. Em geral ia vistoriar suas plantações que eram muitas. Nestas plantações trabalhavam varias pessoas, homens e mulheres.
Era um trabalho pesado o dia inteiro, com chuva ou sol para receber muito pouco em troca.
Certo dia a carruagem ia passando levando somente a princesa, e esta observou o trabalho difícil das pessoas. Chegando de volta ao castelo foi procurar o rei seu pai.
Como podia deixar que trabalhassem tanto assim? Mas o rei respondeu que ela não tinha nada que se importar, ele o rei cuidava de tudo. Voltou para seu quarto, sentou-se à janela e ficou muito pensativa e triste. Como minha vida não tem sentido algum, não faço nada! Estudo pela manhã, toco harpa e às vezes brinco no pateo com minhas criadas... Assim pensativa ficou o resto do dia.
A noite preparou-se para dormir. Deitou-se mas não conseguia dormir os pensamentos iam e vinham em sua loira cabecinha. Em dado momento um clarão fez-se no quarto... O que é isto pensou? Relâmpago, será que vai chover? -Não minha querida princesa, sou eu, a fada do bosque. -Ah mas que surpresa não pensei que existia uma fada no bosque? -Sim há, moro lá mesmo antes de você nascer..Senti toda tua tristeza hoje a tarde. -Realmente estou muito triste em não poder fazer nada. -Então minha querida vamos nos unir. Eu a ajudarei a resolver teus problemas. -Imediatamente a princesa saiu da cama, vestiu seus chunelinhos dourados e sentou-se para ouvir a fada. -Serei tua amiga invisível minha linda menina.
É só chamar-me que virei para te ajudar. Agora é melhor que vás dormir, pois nada poderemos fazer esta noite. Na manhã seguinte a princesa acordou muito alegre e não sabia porque... De repente lembrou-se da fada! Será que foi um sonho? Verei quando a chamar, mas somente quando precisar. Naquela tarde a princesa foi dar uma volta de carruagem e avistou a plantação das uvas. As parreiras estavam carregadas de uvas verdes ainda..Era muito lindo de se ver.As mulheres com enormes chapéus de palha elenco no pescoço cuidavam da plantação. À noite depois que todos jantaram, ouviu quando seu pai o rei recebeu seu secretario que logo foi falando. Senhor meu rei, em três dias precisamos colher as uvas, senão o comprador irá comprar em outro lugar. Ele se adiantou nesta viagem e chegara aqui em três dias! - Mas como iremos fazer? -Talvez colhe-las verdes mesmo.-Deixe-me pensar melhor amanhã terei uma resposta. -Lembre-se senhor meu rei, amanhã já estarão faltando somente dois dias.- Sim lembrarei disto. Ali sentado em sua poltrona de veludo vermelho, sumia dentro dela de tão acabrunhado que estava. -E agora o que fazer? A tudo isto ouviu a princesa.
A noite voltou para seu quarto, já pronta para dormir lembrou-se da fada. -Vou tentar chamá-la se não foi um sonho? Sentou-se na cama e disse: -Fada minha amiga preciso de ajuda! Imediatamente o clarão tomou conta do quarto. -Aqui estou minha princesa. Diga que ouvirei.
E a princesa relatou tudo que ouvira após o jantar. -Fique descansada vou ajudá-la. agora durma bem. Na outra manhã o sol estava tão quente que não dava para sair do castelo.
Todos admiravam o calor intenso tão fora de época! O encarregado de vistoriar os trabalhos entrou e relatou ao rei. -Senhor as uvas estão prontas para serem recolhidas, amadureceram tão depressa que se não colhermos perdermos tudo. Não é preciso dizer da alegria do rei. Fizeram o trabalho todo o comprador veio levou tudo e o rei teve um bom lucro.
Ai então a princesa que a tudo presenciou, disse ao rei seu pai; - Meu querido pai, não seria justo uma recompensa para os trabalhadores? Afinal fizeram um bom trabalho. O rei coçou o queixo e ficou pensativo. -É fizeram sim, mas era responsabilidade deles. -Eu sei meu pai, mas se esforçaram bastante o dia interiro até o sol se esconder. -Certo minha filha, darei uma recompensa para eles. -O que meu pai? -Mandarei que distribuam pães frutas e queijo para todos além de um pouco a mais no salário. -Agradeço meu pai e sei que serão muito gratos e continuarão a se esforçar. A noite agradeceu a fada amiga, pelo amadurecimento rápido das uvas. -Não me agradeça linda menina o mérito é teu. Você que quis ajudar. E naquele reino tudo florescia rápido, as frutas eram ótimas e os súditos alegres e felizes com seu rei.
Houve uma troca, pois o rei sabia reconhecer um bom trabalho e todo esforço empenhado, e os súditos se sentiam felizes por serem reconhecidos. Ninguém sabia da fada só a princesa que sempre que precisava chamava a amiga.

Moral da estória, sempre se deve reconhecer o trabalho dos outros mesmo que se possa fazê-lo melhor.
Ajudar sempre para ser ajudado. As pessoas são diferentes, cada uma pensa de um jeito, mesmo sendo assim podemos ajudar uns aos outros.
.Eis ai a princesa e a fada. Procure a sua, ela virá te ajudar tenho certeza e a recompensa virá como um sol a brilhar em nossas vidas.

Marlene B. Cerviglieri

O sapo e a Flor

O SAPO E A FLOR...


Marlene B. Cerviglieri


Numa floresta muito grande e cheia de bichos, habitavam várias famílias de animais.
Desde insetos e até mesmos leões com suas leoas e filhotes.Todos cuidavam de suas vidas e da comida também. Os macacos eram os mais alegres, pois estavam sempre brincando e pulando de galho em galho, como se fosse uma festa.Os pássaros regiam a orquestra, pois entre tantos gritinhos, urros e barulhos dos bichos parecia mesmo uma grande orquestra.
Estava um dia o sapo tomando seu banho de sol, quando ouviu que lhe dirigiam a palavra.Logo abriu seus olhinhos procurando quem com ele estaria falando!
Eis que vê uma linda flor cor-de-rosa cheia de pintinhas...
Assim estava dizendo ela: - Nossa que coisa mais feia! Nunca vi um bicho tão feio!
- Que boca tão grande, que pele tão grossa...
- Parece até uma pedra, aí parada, sem valor nenhum.
- Ainda bem que sou formosa, colorida e até perfumada.
- Que triste seria ser um sapo!!!
O sapo que tudo ouvia ficou muito triste, pois sempre que via a flor, pensava:
- Que linda flor, tão perfumada, que cores lindas, alegra a floresta!
Mas a flor agora havia se mostrado dizendo tudo aquilo do sapo.
De repente surge o gafanhoto saltitante e vê a flor, mas não o sapo.
A flor, quando o percebeu, ficou tremendo em seu frágil caule.
- Meu Deus, que faço agora?
Vocês sabem que o gafanhoto gosta de comer as pétalas de qualquer flor que encontre, e ela seria assim sua sobremesa...
O sapo, quietinho, quietinho, não se mexeu, e quando o gafanhoto se aproximou da flor, nhac... o alcançou com sua língua.
A flor que já se havia fechado, pensando que iria morrer, abriu-se novamente não acreditando no que havia acontecido.
Mas dona árvore que desde o início a tudo assistia, falou muito energicamente e brava lá do seu canto:
- Pois é dona flor, veja como as aparências enganam.Tenho certeza que a senhora gostaria mais do elegante e magrinho gafanhoto. No entanto, veja como ele teria sido tão mau com a senhora!
Às vezes pensamos e dizemos coisas sobre nossos semelhantes que não são verdadeiras. Precisamos tomar muito cuidado com o que falamos, sabe por que?
- Não - dizia a flor ainda tremendo de susto.
- Todos nos somos diferentes, de formas diferentes, e até pensamos diferente.
- Você sabe que existem também outras formas de se falar?
- Não. Não sabia - disse a flor espantada com a sabedoria da árvore.
- Pois então minha pequena, da próxima vez que for falar de alguém, pense antes, pois este alguém poderia ser você.
- Agora agradeça ao seu amigo sapo o favor que ele lhe fez, e também conte aos outros o que aprendeu aqui hoje.
Com sua vozinha fraca a flor disse ao sapo:
- Meu amigo, você é, realmente, amigo. Agradeço-lhe ter me salvado do gafanhoto e prometo que nunca mais falarei de ninguém.
- Aprendi a lição e dona árvore me ensinou também.
Todos os bichos que estavam assistindo bateram palmas.
E assim amiguinhos, aqui fica a lição: somos todos iguais. Existem bons e maus, mas podemos escolher de que lado vamos ficar.....

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Atividades magicas para desenvolver o gosto pela leitura

E se as crianças pudessem ler para os adultos, o que aconteceria...?

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Uma Atividade Mágica para Cultivar o Hábito da Leitura em seu filho ou aluno.

É impressionante como as coisas mais simples, são verdadeiras e importantes.
Veja a seguir uma atividade, absurdamente simples, que pode fazer com que seu filho ou aluno, veja com outros olhos o hábito da leitura.



É uma atividade que vai estimular, firmar ou mesmo fazer com que seu filho ou aluno, tome gosto de vez pela leitura.

O primeiro passo é conversar com a criança e descobrir seu gosto literário. Gosto literário aqui significa, saber de que tipo de história ela mais gosta.

Feito isso, provoque ela à leitura. Isto é feito do seguinte modo: Primeiro leia você mesmo um livro, sobre o assunto do qual ela gosta. Deixe que ela veja você lendo. Se fizer isso sutilmente, será melhor ainda. Não tente chamar atenção para o fato de estar lendo, especialmente se você não tem o hábito de ler regularmente, pois ela pode perceber o artifício e estragar a tática.

Se o adulto é do tipo que gosta de ler e ela já sabe disso, então pode agir de forma natural. Ao ler o livro, procure demonstrar as emoções que sente a partir do que está lendo. Isto é, ria, faça comentários baixinho como se estivesse falando sózinho etc., Isso vai deixá-la bastante curiosa.

Ao perceber que você gosta da mesma coisa que ela, sua auto-confiança, vai receber uma enorme injeção de ânimo. Imagine só, um adulto que gosta do mesmo que eu - pensará ela - e sem ninguém pedir para que ele fizesse isso!

Quando terminar de ler, não lhe ofereça o livrinho. Ao invés disso, coloque-o em lugar visível, converse com ela sobre outros assuntos, e finalmente sobre histórias do tema que ela prefere; então comente sobre o que acabou de ler. Como isso é feito por partes, a pressa pode estragar tudo. Assim, em outra ocasião, diga que comprou um livro para ela ver, e que é muito bom.

Importante: Em momento algum a obrigue a ler. Dê-lhe o livrinho e pronto. Pode ser que no primeiro contato, ela apenas vá folhear as páginas para explorar o terreno onde vai pisar.

Aqui vale uma interrupção para algumas observações importantes, que vão determinar o sucesso ou o fracasso do seu plano. Veja bem, não é que "pode determinar", é que "vai determinar".

Toda criança, com raras exceções, gosta de livrinhos com:


Desenhos bem feitos. Tem que ser desenhos ou ilustrações; elas acham fotografias deprimentes e sóbrias demais para seu mundo, pode até ser uma fuga da realidade, mas é assim, e nesse momento não adianta entender porque. Saiba apenas que fotos para elas são menos interessantes que ilustrações.


Os desenhos ou ilustrações devem refletir claramente o que está no texto que ela está lendo, para que possa associar o mesmo com a idéia visual da situação, já que ela sozinha ainda é incapaz de fazer isso, e ainda está construindo associações de palavras com imagens.


Folhas com pouco texto.


Texto claro, de preferência com palavras que ela já conheça (isso não é obrigatório).


livro com poucas páginas; média de 20.

Assim, é chegado o momento de você agir. De posse do livro, após tê-lo folheado, use então o argumento mágico.

PEÇA QUE ELA LEIA O LIVRINHO DELA PARA VOCÊ!

Ao pedir isso, demonstre que tem total confiança nela (isso se consegue com a entonação certa da voz, tom firme, normal, como se fosse a coisa mais natural do mundo, sem titubear). Diga também que tem interesse no livro. Nesse ponto, toda insegurança comum na criança, ao oferecer ou compartilhar alguma coisa com os adultos, tende a sumir.

Durante a leitura, se quiser, você pode interromper para fazer algum comentário com relação a história. Também, antes de começar, diga-lhe que se tiver alguma dúvida sobre o significado das palavras, que pergunte; ou melhor, use seu bom senso e faça comentários complementares sem que ela peça, ao menos sobre aquelas que você julgue mais apropriadas, e até como uma forma de enriquecer o texto. É importante que você saiba, que ela só vai perguntar se confiar em você, ou se você tiver lhe dado autorização explicíta para fazer isso. Está feito então, ela está pronta e sem mais nenhuma inibição.

Finalmente, seja paciente e nunca a corrija, diga apenas que não entendeu direito, algum parágrafo, etc. Nesse caso, você pode pedir que ela comente o que entendeu... Pode ser que durante a leitura ela baixe um pouco a voz o que é normal. Peça, sem mandar, com muito humor e gentileza, que ela fale um pouco mais alto. Isso, só vai significar para ela que você está de fato interessado na leitura, e sua motivação aumentará ainda mais.

Ao perceber que ela está cansada, peça para fazer uma pausa. Os sintomas de cansaço são: mudança constante na posição, olhadas sutis para o lado, tentativa de deitar no chão, etc.

Por fim, comente com ela a história que foi lida. É provável que ela não tenha entendido bem o conto, já que apenas crianças maiores, conseguem ler para os outros e prestar atenção no que estão lendo.
Diga que a história foi muito boa, que você gostou, e lhe dê a sugestão de que ela deve ler quando estiver com vontade.

Mesmo que ela não aceite na hora, o que é mais provável, deixe o livro em local visível e acessível, e incite-a outras vezes para que leia, sem forçar ou exigir. Faça isso em tom de comentário.

É importante que você saiba que, ao pedir para ela ler, você lhe deu confiança; confiou a ela uma tarefa de gente grande, e gostou do que ela fez; isso a fez se sentir importante. Melhor de tudo, essa é a impressão que ela terá de você a partir daí.

Os efeitos benéficos disso para sua personalidade são definitivos. Assim, a semente do hábito da leitura foi plantada de forma simples, natural, sem as pressões da obrigação, em clima de harmonia, como tudo que é verdadeiro deve ser.

Um último aviso: Peça que leia para você outras vezes. Dê-lhe mais livros, valorize e incentive a sugestão dela; acompanhe-a na hora de comprar ou escolher o livro. Use sua criatividade para usar essa mesma abordagem em sala de aula!


(Texto revisado em Setembro de 2007)
Autor: Alberto Filho
Email: albjorge@yahoo.com.br




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Notas:
O Autor é professor de educação infantil, desenvolvedor de softwares educacionais e pesquisador de atividades recreativas para crianças. É um dos eventuais colaboradores do nosso Site.


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Chapeuzinho Vermelho

Chapeuzinho Vermelho




Era uma vez uma menina tão doce e meiga, que todos gostavam dela. A avó, então, a adorava, e não sabia mais que presente dar a criança para agradá-la.

Um dia presenteou-a com um chapeuzinho de veludo vermelho.

O chapeuzinho agradou tanto à menina, que ela não queria mais saber de usar outro. Não o tirava nem para dormir. Por causa disso, ficou conhecida como Chapeuzinho Vermelho.



Então Chapeuzinho pegou algumas pedras grandes e pesadas e colocou dentro da barriga do lobo.

Quando o lobo acordou e viu todos ali, tentou fugir. Mas as pedras estavam tão pesadas que ele caiu no chão e morreu. E assim, todos ficaram aliviados por se livrarem do perigo.

O caçador pegou a pele do lobo.

A vovó comeu o bolo e bebeu o vinho que Chapeuzinho havia trazido, e Chapeuzinho disse para si mesma:

"Enquanto eu viver, nunca mais vou desobedecer minha mãe e desviar do caminho, nem andar na floresta sózinha e por minha conta."


FIM

Aprendendo a Pensar

Aprendendo a Pensar


"Série: Criando uma mente saudável”


Autor: Jon Talber[1]
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Observe uma criança recém nascida, ela ainda não sabe falar, mal consegue enxergar além do seu próprio nariz, e é completamente dependente dos seus pais ou responsáveis. No interior do seu cérebro existem apenas as informações necessárias para que seja capaz de exercer seu instinto, é por isso que ela sabe chorar, sabe expressar um desconforto físico. Para quem não sabe, um bebê não enxerga direito, seu sistema visual ainda carece de amadurecimento, e nessa fase, ele vê tudo embaçado, difuso, sem uma forma definida, até porque seu centro cerebral, o gerenciador de informações recebidas, ainda está se organizando.


Quem ou o que gravou em seu cérebro as informações instintivas, a chamada memória instintiva, isso não é assunto para ser discutido agora, mas graças a isso, ela sabe fazer “algumas” coisas, mesmo sem ter recebido instrução prévia, de nenhum adulto. Os demais animais, os irracionais, também funcionam desse mesmo modo.

Seus pais ou responsáveis, que já possuem uma razoável experiência de vida, que podem ser jovens ou adultos, já convivem em um mundo bem conhecido deles, com suas regras, suas anomalias, suas tradições culturais, suas crenças, suas ideologias políticas e religiosas, e assim por diante. O modo como estes “responsáveis” vão tratar essa criança, logicamente, vai depender do conhecimento que possuam. Se apenas conhecem o seu modo de cuidar das coisas, irão se valer dessa experiência, desse modo de agir e interagir, para cuidar do seu bebê.

As cantigas de ninar que cantarão para fazê-lo dormir, ou acalmá-lo, serão aquelas que já conhecem, que sabem cantar, mal ou bem, que também escutaram quando eles próprios eram crianças. Até aí não há novidade alguma, afinal de contas, todos agem da mesma forma, todos repetem aquilo que já aprenderam antes, essa é a lógica da coisa.

Mas, aquela criança, ainda não repetiu nada, não tem experiência de vida, por isso não possui memórias, que são as lembranças das coisas vivenciadas, experimentadas. Por isso, ainda não deseja, não sente raiva ou empatia, não é medrosa, nem guarda rancor das pessoas, ou planeja um futuro, qualquer que seja, para si mesmo.

Nessa etapa, as crianças, estão completamente vazias, por isso não pensam, mas já possuem o potencial para serem preenchidas, pelo pensamento dos outros. Conhecer a utilidade de uma coisa para depois decidir o que fazer com ela, isso é pensar, deduzir, e isso requer experimentação anterior, vivência, memorização, e como elas ainda não passaram por nenhuma dessas fases, não sabem para que as coisas servem, portanto, não pensam.

Mas a capacidade de pensar, isso elas já possuem. Capacidade de pensar é bem diferente de saber pensar. A capacidade de pensar é involuntária, é inata, não depende de memórias, nem de lembranças. O instinto é assim, não carece de experimentação anterior, mas existe. Saber pensar é coisa calculada, que requer memórias, lembranças de como as coisas funcionam, para que servem. O pensamento é um ordenamento das memórias, de modo que arrumadas de forma lógica, façam algum sentido, signifiquem alguma coisa, capaz de se expressar através de uma ação, do veículo, quer dizer, do indivíduo.

Assim, a capacidade de pensar, todo ser humano possui como potencial, e isso não depende de suas vontades, ou de aprendizado algum. Já para se construir um pensamento, esse mesmo ser humano, precisa de informações, precisa de experiência, necessita da lembrança das suas memórias. As memórias virão, serão formadas quando ele tiver experimentando as coisas do mundo. Quando estiver com todo seu sistema sensorial funcionando perfeitamente, pronto para receber, perceber e interpretar de forma clara, às impressões que lhe chegam do mundo exterior.

Interpretar nessa primeira fase, se resume a avaliar de forma clara, quando um objeto ou situação, embora não possam ser racionalmente compreendidos, podem ser capturados pelos seus órgãos sensoriais, isto é, ser percebido. Ela, a criança, ainda não possui intelecto, que são as memórias de sua experiência de vida, pois ela está no inicio de sua jornada, vazia, aguardando por tudo isso. Nessa etapa da vida, ela aprenderá muito com aqueles que estão do seu lado.

Desse modo, seu cérebro, embora ainda vazio de informações, de memórias, das regras operacionais do mundo, já possui a capacidade involuntária de memorizar qualquer coisa capaz de ser detectada pelos seus cinco sentidos. Receberá assim as primeiras informações, vindas de outro adulto, que já sabe das coisas, que já vive estas coisas, que já faz parte de um mundo existente, que repete suas regras morais, materiais e espirituais, desde incontáveis gerações.

E como os adultos, elas também serão ensinadas a repetir. Se já existe em cada ser humano um potencial inato, para através da repetição, apreender as coisas que lhe sejam necessárias à sobrevida na terra, os adultos, que já são mestres no repetir de velhas regras, mitos e tradições, tenderão a repassar todo processo pelo qual os mesmos já passaram, às suas crianças.

E todas as regras de funcionamento de qualquer coisa existente em nosso mundo, serão simplesmente copiadas, de uma mente para outra, do mesmo modo que se duplica um livro já publicado. E do mesmo modo que se revisa um livro, também, eventualmente, alguma ressalva é acrescentada a tudo que já existe, e basicamente é a isso que chamamos de pensar. Assim, para nós, repetir velhos procedimentos técnicos ou sentimentais, significa pensar.

Se observarmos uma criança a brincar, entretida com um brinquedo do qual ela realmente gosta, parecerá a mesma separada do resto do mundo. Nesse processo de atenção total, ela não segue nenhuma regra estabelecida, ela cria suas próprias alegorias, de forma livre, ignorando mesmo o conhecimento rígido que possua sobre outras brincadeiras que lhe são familiares. Poderá até repetir gestos, rotinas de atividades que já conhece, mas a exemplo da capacidade de andar, onde o pensamento não interfere, assim também nesse momento sucederá.

Longe da rigidez das regras pré-estabelecidas, onde o pensamento não está exigindo, comparando, seguindo regras que não podem ser quebradas, ela fica a vontade para criar, sem medo dos censores, sem medo de castigos, sem a obrigação de agradar para receber recompensas. Nesse estado de ignorar os próprios pensamentos, ela se torna inteligente. Não é dependente nem prisioneiro de ninguém, de nenhuma lei, não precisa seguir roteiros conhecidos, está disposta a criar seu próprio caminho.

Cumpre ao educador compreender o que significa este não pensar, e apenas assim, terá dado o primeiro passo rumo ao que de fato significa pensar. Ao perceber que não pensa, estará pela primeira vez, pensando. Não se trata de jogo de palavras, mas a simples constatação de que aquilo que ele chama de pensamento, de fato não é pensamento, apenas discordância ou concordância, já demonstra inteligência.


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O Leão, o Asno, e a Raposa


O Leão, o Asno, e a Raposa

Um Leão, um Asno, e uma Raposa, que caçavam juntos, conseguiram capturar uma grande quantidade de caça. Então ao Asno foi pedido que fizesse a partilha de tudo. Com muito jeito e delicadeza ele dividiu tudo em partes iguais.



A Raposa ficou satisfeita com a divisão, mas o Leão, furioso pulou sobre ele, e com um golpe certeiro de sua forte pata, o jogou inerte sobre a pilha dos animais que jaziam amontoados no chão. Então ele se voltou para a Raposa e rosnou:

“Agora é a sua vez de fazer a divisão!”

A Raposa não perdeu tempo falando. Rapidamente empilhou toda caça em apenas um grande monte. Para si mesmo, ela retirou uma pequena parte, na verdade apenas os pedaços indesejáveis dos outros animais, tais como, os chifres e cascos de uma Cabra selvagem, e o rabo de um Boi.

O Leão, agora bem humorado, gentilmente lhe pergunta:

“Quem te ensinou a fazer uma divisão tão justa e sensata como esta?”

“Eu aprendi a lição com o Asno”, cautelosamente respondeu a Raposa, enquanto se afastava do local levando na boca o seu quinhão.

Autor: Esopo
Moral da História:
“Sábio é aquele capaz de aprender a partir do infortúnio dos outros”


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